Sete dicas para criar uma estratégia de governação de BI Self-service

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As ferramentas analíticas de BI self-service estimulam os utilizadores com formas fáceis de obter respostas, orientadas por dados, a questões de negócio. Por outro lado, os sistemas corporativos tornaram-se uma marca registada da inteligência de negócio porque resolvem questões importantes, como a qualidade, consistência e governação aprimorada dos dados.

As actuais ferramentas analíticas e de BI Self-service estão mais fáceis de usar do que nunca. A visualização interactiva dos dados deu, aos utilizadores, mais poder e controlo para interagir com os dados. E aqueles que experimentaram a liberdade de explorar os dados por si mesmos e a possibilidade de fazer, de forma constante, novas perguntas, vêm muitas vezes, as soluções corporativas de BI como restritivas e inflexíveis.

Então, há alguma forma de juntar o BI Self-service às soluções corporativas?
A TDWI oferece sete ideias que a sua empresa deverá considerar, aquando da criação da estratégia capaz de unir a produtividade do utilizador e a governação do BI corporativo numa coexistência pacifica.

BI Self-service

Dica 1: Calibre a função do IT com os requisitos do BI Self-service
Em ambientes tradicionais de BI corporativo a maioria dos utilizadores consome dados, aplicações e visualizações que o departamento de IT produz. A tendência pelo Self-service exige uma liderança de IT e dos negócios mais flexível, que calibrem o nível de envolvimento do IT para se adequar ao que os utilizadores estão a tentar fazer. O principal objectivo do IT deverá ser o de adoptar um papel capacitado e ajudar os utilizadores a atingir os seus objectivos, orientando-os para os dados certos, aconselhando sobre como podem obter o máximo das ferramentas de BI e ajudando-os a escalar os aplicativos.

Dica 2: Actualizar a governação para adoptar as analíticas e o BI Self-service
Os utilizadores que procuram novas fontes de dados e analíticas não gostam de esperar que os novos dados sejam incorporados na base de dados existentes. Os Big Data lakes e as fontes de dados baseados na cloud estão a crescer, em parte porque os utilizadores precisam de aceder a uma maior variedade de dados. Mas infelizmente estas fontes são muitas vezes governadas de forma inadequada. As organizações precisam de examinar as suas estratégias actuais de governação de BI e garantir que elas sejam responsáveis pela expansão do ambiente de dados.

Dica 3: Reveja a camada semântica para suportar o reporte interactivo Self-service
Uma das vantagens do BI corporativo “maduro” e das arquitecturas de bases de dados, é o de ter uma camada semântica coerente da qual o BI Self-service e as analíticas podem também beneficiar. No entanto, a tecnologia self-service distribuída e diversificada pode tornar o desenvolvimento e a manutenção dessa camada semântica um desafio complexo. As organizações devem evoluir o seu BI corporativo e a camada semântica da base de dados para assegurar que se possa estender para casos  BI self-service e analíticas ad hoc.

Dica 4: Equilibre a estandardização do BI corporativo com a agilidade do utilizador
Quando descentralizada e mal coordenada, cada implementação da tecnologia self-service pode tornar-se, por si própria, num silo de dados. As organizações lutam pelo equilíbrio entre a agilidade do utilizador é a estandardização do BI. A TDWI recomenda três passos:

  • Disponibilizar gestão self-service que ofereça orientação;
  • Criar aplicações self-service que ofereçam escolhas standard;
  • Optar numa governação e gestão de TI menos intrusiva.

Dica 5: Introduza, cuidadosamente, a preparação de dados self-service
A preparação dos dados é a preocupação fundamental para aqueles que tentam equilibrar a governação do BI e as capacidades self-service para os utilizadores. Para evitar as armadilhas da preparação de dados self-service a TDWI recomenda que as organizações centralizem a monitorização dos metadados, que integrem a preparação dos dados com a governação e que optem por níveis mais elevados de repetibilidade através da utilização de tecnologias de automatização e de administração baseada na web.

Dica 6: Desenvolva uma arquitectura aberta para associe cargas de trabalho com tecnologias
As tecnologias da cloud e de open source exigem as organizações reanalisem as suas arquitecturas de base de dados e de BI corporativo. Talvez seja tempo de optar por uma abordagem híbrida. Nem todos os casos e cargas de trabalho precisaram de uma governação rigorosa e uma estrutra de arquitectura única tradicional para as bases de dados e o BI corporativo. A estratégia deverá ter flexibilidade e abertura para tirar partido do potencial das novas tecnologias e métodos.

Dica 7: Actualize a formação para atender às várias necessidades dos utilizadores
Apesar das ferramentas analíticas e de BI se estarem a tornar cada vez mais user friendly não são algo necessariamente fácil de entender e de utilizar, particularmente por utilizadores não técnicos. Entre outras estratégias, este relatório recomenda uma orientação através de equipas de BI e encoraja a colaboração e a partilha de dicas para permitir que os utilizadores aprendam uns com os outros.

Pode fazer o download gratuito do relatório completo aqui:
“Rethinking Enterprise BI to Fit a Self-Service World”.

 

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Business Analytics Portugal

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