Em painel “Mães Reais: importância da desromantização da maternidade”, Carolina Pereira, especialista sênior de comunicação do SAS, Aline Barbosa, criadora de conteúdo digital no perfil @maecrespa, Nátalie Feller, empreendedora e podcaster, e Ana Luiza Palestino, diretora de soluções digitais da TIM Brasil, falaram sobre os desafios da maternidade e como não se basear nas expectativas criadas pela sociedade na criação de seus filhos.
Além disso, as painelistas falaram sobre como lidar com a pressão pela perfeição na maternidade e como desromantizar o papel da mãe. É consenso no grupo que conversar abertamente sobre os desafios da maternidade pode tornar essa jornada mais leve e fazer com que cada vez mais mulheres possam enfrentar as dificuldades de maneira consciente, e com a certeza de que não estão sozinhas nesse processo.
As participantes apontaram que as mães enfrentam muitos desafios em sua jornada, incluindo a pressão externa para atingir um padrão idealizado de maternidade. A comparação constante com outras mães e com as expectativas da sociedade podem levar a sentimentos de insuficiência e culpa. Além disso, a maternidade pode ser uma jornada solitária, especialmente se a mulher se sente julgada ou incompreendida pelos outros.
Para desromantizar o papel da mãe, é preciso reconhecer que a maternidade é uma jornada complexa e multifacetada, que envolve muitos altos e baixos. É importante aceitar que não há uma mãe perfeita e buscar ser uma mãe possível.
Na discussão também ficou claro que a culpa materna é um sentimento comum entre as mães. É normal se preocupar com o bem-estar dos filhos, mas é importante reconhecer que a culpa excessiva pode ser prejudicial.
Por fim, é importante lembrar que a maternidade não deve ser uma jornada solitária. É preciso saber pedir ajuda da rede de apoio e buscar conexão com outras mães. Ao compartilhar as experiências e os desafios da maternidade, as mulheres podem se sentir mais compreendidas e apoiadas em sua jornada.