4 áreas em que a AI faz a diferença nos negócios

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Ayesha Khanna, co-fundadora e CEO da ADDO AI, acredita que o uso de inteligência artificial é essencial para a sobrevivência das empresas nos próximos anos

Durane o keynote do segundo dia do SAS Global Forum 2021, Ayesha Khanna, co-fundadora e CEO da ADDO AI, afirmou que, em sua opinião, a inteligência artificial pode ser mais do que um diferencial competitivo para as empresas nos próximos anos. Pode

Ayesha Khanna

ser decisivo para sua sobrevivência. “Quando as capacidades da inteligência artificial e as necessidades de negócio se encontram, a magia acontece”, afirmou a executiva.

Segundo ela, existem quatro pontos que são necessidades básicas de todas as empresas – e todos eles são muito difíceis de se endereçar sem IA.

 

  • Ser customer-centric

Isto já não é novidade para ninguém: os clientes estão cada vez mais exigentes, querem ofertas personalizadas e querem ter suas necessidades específicas atendidas. Mais do que isso. Os clientes querem ser – positivamente – surpreendidos.

Como as empresas podem atender a esse desejo? Coletando e analisando as informações de seus clientes de modo a obter insights para oferecer os melhores produtos e serviços para cada um. Um exemplo clássico de empresa que conseguiu atingir esse objetivo foi a pioneira Amazon. “O sucesso foi tanto que quase 1/3 da receita da Amazon, hoje, vem das recomendações de compra que eles dão aos clientes”, revelou Ayesha.

E não é à toa que a Amazon tem investido tanto em dispositivos como a Alexa. De acordo com o Gartner, até 2022, seus devices vão saber mais sobre você do que sua própria família. “Quanto mais eles têm informação sobre você, mais eles conseguem te atender melhor”, explica. E completa: “Mas há um desafio: eles precisam da sua autorização para ter esses dados e não podem compartilhar sem a sua autorização.”

  • Reduzir riscos e combater fraudes

Todas as empresas estão sujeitas a fraudes e a pessoas mal intencionadas. Nos bancos, esse risco é o coração do negócio. Afinal, os bancos emprestam dinheiro para que pessoas e empresas possam realizar seus sonhos ou seus negócios. O risco faz parte do jogo – e é fator decisivo para o lucro. Porém, como saber o limite até o qual se pode chegar? Como identificar possíveis desvios de clientes ou funcionários mal-intencionados?

A inteligência artificial tem papel fundamental nesses processos. A análise de uma infinidade de dados, a correlação de comportamentos e o aprendizado histórico são essenciais para reduzir riscos – e um ser humano jamais seria capaz de analisar o mesmo volume de informações que pode ser tratado pela inteligência artificial.

  • Melhoria de processos

A melhoria contínua de processos é um dos fatores-chave para o sucesso de qualquer empresa, desde sempre. E mesmo os melhores processos podem se tornar ainda mais eficientes se forem automatizados. A inteligência artificial, combinada à internet das coisas, pode ser um poderoso diferencial competitivo para as empresas, especialmente em setores como manufatura, agribusiness e óleo e gás.

“Um exemplo muito interessante de uma empresa de óleo e gás que tinha milhões de dados de mais de 3000 processos”, contou Ayesha.  “Eles incluíram machine learning para trabalhar esses dados. Então, a cada 15 minutos, a AI passou a avisar nas salas de controle das plantas como melhorar os valores operacionais ótimos da produção.” Com isso, a empresa conseguiu otimizar ainda mais seus processos, aumentando a produção e, principalmente, a eficiência operacional.

  • Inovação 

Se para as melhorias incrementais a inteligência artificial faz diferença, para inovação ela é essencial. Um exemplo muito interessante é o da empresa chilena The not company. “Eles decidiram que iam criar alimentos com o mesmo sabor e textura de alimentos de origem animal, porém usando apenas plantas”, explicou a executiva. E como eles resolveram fazer isso? Usando AI.

“Eles contaram com a ajuda do chef Giuseppe, que foi o nome que eles deram à inteligência artificial desenvolvida”, brincou Ayesha. “E o chef Giuseppe começou a dizer como poderiam replicar o sabor e a textura de algo, em um laboratório, usando apenas plantas.” O primeiro produto criado foi a “The not mayo” que deu tão certo que se tornou a maionese mais vendida no Chile.

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Thais Cerioni

Public Relations & Communications Manager

With nearly 20 years of experience, I've had the opportunity to work with specialized media, press relations agencies and corporate public relations/marketing department, always in the ICT market. During this period, I have been accumulating vast industry knowledge, always aiming to better understand and disseminate concepts and trends.

1 Comment

  1. Futuro, no presente.
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    Muito aparecer, a poucos dias, foi que tive contato, real, pois sabia, porem não tinha oportunidade de usar.
    Atenciosamente
    MMonreiro.

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