As organizações estão a preparar-se para um uso mais ético e responsável da Inteligência Artificial

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92% dos líderes de IA formam as suas equipas em ética e 74% avalia, semanalmente, os resultados obtidos com a IA

Se tivéssemos que destacar uma buzzword dos últimos tempos que vivemos escolheríamos Inteligência Artificial (IA). Uma tecnologia que, sem dúvida, nos transporta para outro patamar da chamada evolução tecnológica. Uma tecnologia com um potencial imenso e que garante melhorar as vidas de todos nós. Por ser algo novo, vai requerer uma adaptação dentro das organizações, mas que acreditamos se refletirá de forma positiva na produtividade.

De que forma é encarada, pelos líderes empresariais, esta nova tecnologia? Como se poderá complementar com a Analítica? Qual a reação dos clientes e os impactos que trará? As vantagens e benefícios reais estão já a ser sentidos dentro das organizações?

Foram estas e outras questões que desencadearam o estudo AI Momentum, Maturity and Models for Success levado a cabo pelo SAS, pela Accenture Applied Intelligence e pela Intel com a Forbes Insights e que resultou de uma pesquisa global feita entre 305 líderes empresariais, mais de metade deles CIO`s, CTO`s e CAO`s (Chief Analytics Officers).A pesquisa feita mostra que os líderes empresariais estão a tomar medidas para garantir o uso responsável da Inteligência Artificial (IA) dentro das organizações. A maioria dos utilizadores da IA ​​- que agora respondem por 72% das organizações em todo o mundo - orienta formações de ética para as suas equipas (70%) e tem comissões de ética para rever o uso da IA ​​(63%).

Os líderes de IA - organizações que classificam a sua implementação de IA como “bem-sucedida” ou “altamente bem-sucedida” - também assumem a liderança em esforços ​​de IA: quase todos (92%) formam as suas equipas em ética em comparação com 48% dos outros utilizadores de AI.

Líderes empresariais estão a tomar medidas para garantir o uso responsável da Inteligência Artificial (IA) dentro das organizações #Road2AI Click To Tweet

De acordo com este estudo, a IA tem agora um impacto real na vida das pessoas, o que evidencia a importância de ter uma forte estrutura ética em torno do seu uso. Os líderes de IA também reconhecem a forte conexão entre a analítica e o sucesso da IA. Destes, 79% afirma que a analítica desempenha um papel importante ou mesmo central nos esforços de IA da organização, em comparação com apenas 14% daqueles que ainda não beneficiaram com o uso da IA.

"Aqueles que implementaram a IA reconhecem que o seu sucesso se traduz no sucesso da analítica", disse Oliver Schabenberger, COO e CTO do SAS. “Para eles, a analítica alcançou um papel central na IA”.

Apesar de se sugerir que a IA opera independentemente da intervenção humana, o presente estudo mostra que os líderes da IA ​​reconhecem que a supervisão não é opcional. Quase três quartos (74%) dos líderes de IA relataram uma supervisão cuidadosa com pelo menos uma revisão semanal ou avaliação dos resultados. Ainda assim, o estudo demonstra que os processos de supervisão têm um longo caminho a percorrer antes de alcançar os avanços da tecnologia de IA.

Das organizações que já implementaram a IA ou planeiam implementar, 60% afirma estar preocupada com o impacto das decisões orientadas pela IA no relacionamento com os clientes.

Outras conclusões importantes do estudo:

  • No geral, 72% das organizações no mundo inteiro utilizam a IA numa ou em mais áreas de negócio.
  • Mais de metade (51%) dos utilizadores de IA indicou que esta implementação ​tem sido um verdadeiro sucesso - referindo como principais benefícios a previsão e tomada de decisões mais precisas, maior sucesso na angariação de clientes e maior produtividade organizacional.
  • Quase metade (46%) dos utilizadores finais de IA disse que a sua organização implementou totalmente a IA, num ou em mais casos de uso. Outros utilizadores ainda se encontram na fase de experimentação.
  • Muitas organizações veem a IA como uma vantagem para a sua força de trabalho. 64% concorda que já está a ver os efeitos, já que os colaboradores se concentram em tarefas mais estratégicas do que operacionais, graças à IA.
  • Quase 20% identifica a “resistência por parte dos colaboradores devido a preocupações com a segurança no emprego” como um desafio aos seus esforços de IA. Além disso, 57% concorda ou concorda fortemente com a afirmação: "Estamos preocupados com o impacto da IA ​​na relação com os colaboradores (nomeadamente pelo facto de se sentirem ameaçados ou sobrecarregados)."

Um estudo elucidativo não só sobre o atual papel e impacto da IA nas organizações, mas também sobre as inseguranças e dúvidas que qualquer nova tecnologia suscita em cada um de nós!

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